"A vida, não um Além silencioso e remoto ou estático
altamente elevado – a Vida por si só, é o campo de nosso Yoga. A transformação
da maneira humana de pensar, ver, sentir e ser fragmentária e estreita,
superficial, numa consciência espiritual ampla e profunda e numa existência
exterior e interior integradas, e a transformação de nossa vida humana
ordinária no modo de viver divino deve ser seu propósito central. O meio para este fim supremo é uma
auto-doação de toda nossa natureza ao Divino. Tudo deve ser dado ao Divino
dentro de nós, ao Todo universal e ao Supremo transcendente. Uma concentração
absoluta de nossa vontade, nosso coração e nosso pensamento nesse Divino
múltiplo e único, uma auto-consagração sem reservas de nosso ser inteiro ao
Divino somente – este é o movimento decisivo, a virada do ego para Aquilo que é
infinitamente maior que ele, sua auto-doação e indispensável entrega."
Fonte: A Síntese do Yoga, Parte I - O Yoga dos Trabalhos Divinos; Capítulo III - Auto-Entrega nos Trabalhos - O Caminho do Gita
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