"A invés de direcionar [os movimentos errados] para o subsolo, eles devem ser oferecidos. Quero dizer colocar a coisa, o movimento em si, projeta-lo para dentro da luz... Geralmente ele se esquiva e se recusa! Mas (a Mãe ri) este é o único caminho. É por isso que esta Consciência é tão preciosa... Bem, o que leva à supressão é a idéia de bem e mal, uma espécie de desprezo ou vergonha por aquilo que é considerado mal, e você faz assim (gesto de repulsão), você não quer ver aquilo, você não quer que aquilo esteja ali. Você deve... A primeira coisa – a primeira coisa a se fazer é conceber que é a fraqueza de sua consciência que faz esta divisão e que existe uma Consciência (agora eu tenho certeza) na qual isto não existe, na qual o que chamamos de “inferno” é tão necessário quanto o que chamamos de “bom”, e que se podemos projetar nossa sensação – ou nossa atividade ou nossa percepção – para dentro da Luz, isto trará a cura. Ao invés de suprimir ou rejeitar o movimento como algo a ser destruído (ele não pode ser destruído!), ele deve ser projetado para dentro da Luz. E por causa disto eu tive por vários dias uma experiência bastante interessante: ao invés de procurar jogar longe de si algumas coisas (que não se pode aceitar, e que produzem um desequilíbrio no ser), ao invés de fazer isto, para aceita-los, torná-los parte de si e... (a Mãe abre suas mãos) oferecê-los. Eles não querem ser ofertados, mas existe uma forma de compeli-los: a resistência é diminuída na proporção do quanto podemos diminuir em nós o senso de desaprovação; se podemos substituir este senso de desaprovação por uma compreensão mais elevada, então, somos bem-sucedidos. É muito mais fácil.
Eu
acredito nisto. Tudo, todos os movimentos que o arrastam para baixo devem ser
colocados em contado com uma compreensão mais elevada."
do livro: The Sunlit Path
A Mãe
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